quinta-feira, 31 de março de 2011

O que o Brasil deve sair dessa incômoda posição?

Ok, manda uma mais fácil, não querem falar sobre o para onde vamos?
            Mas, acredito que são varias "frentes" de atitudes que devem ser observadas. A melhoria dos cursos de licenciatura é indispensável, a universidade precisa se comprometer em capacitar realmente o graduando de um curso de licenciatura em um professor. Mas temos que também reajustar a formação dos profissionais que estão na área, e com estes a situação ainda é mais grave pois teriam que ser reduzidas suas carga-horária sem alteração salarial para que o mesmo tivesse condições de usufruir dessa preparação fornecida.
            E não menos importante a reestruturação física de escolas para que esta tenha mais conforto para o aluno e que o mesmo se sinta atraído pela ideia de estudar. Mas o ajuste social também tem que ser observado, a insegurança dentro e fora da escola, a falta de saneamento da cidade e principalmente a dificuldade no acesso a saúde de qualidade impedem o melhor aproveitamento de uma estrutura educacional de qualidade. 
NÃO ADIANTA DE NADA UMA ESCOLA LINDA E LIMPA  COM PROFESSORES CAPACITADOS SE OS ALUNOS NÃO ESTIVEREM SAUDÁVEIS DE CORPO E ALMA PARA O DESAFIO. 

NADA VAI MUDAR ENQUANTO A EDUCAÇÃO SE RESUMIR EM UM LIVRO, UM PROFESSOR E UMA SALA. TEMOS QUE ACORDAR QUE A SITUAÇÃO É BEM MAIS AMPLA. EXISTE TODO UM CONTEXTO QUE DEVE SER OBSERVADO. 

Organizando minha opinião....

            A avaliação de índice de qualidade tem sua importância centrada em números de amostras, que nem sempre são homogêneas ao que se refere ao ensino de um país. Mas é importante refletir sobre a não evolução do Brasil, mesmo com um investimento visível em formação de professores e estruturação de escolas. È importante também rever as prioridades ou ate estratégias para que tais investimentos demonstrem uma evolução mais significativa para o país em tais avaliações.
            O respeito aos trabalhos desenvolvidos pelo MEC na erradicação do analfabetismo nos indica que temos capacidade de promover a mudança na educação de nossos país, mas devemos ter mais esforços para conseguir capacitar para escrita e leitura a grande quantidade de habitantes ainda considerados como analfabetos.
            O crédito na força que a educação tem de mudar a realidade de um país também poderia ser mais incrustada em nossas ideias. E que políticas publicas associadas aos investimentos na educação também podem aperfeiçoar as expectativas de tais estratégias.

Brasil mantém o 88º lugar mundial no ranking da educação..O Povo - 02.03.2011

(Resumo da matéria do jornal indicado) 
           Pesquisas indicam que o Brasil encontra-se em uma colocação não muito vantajosa no ranking da educação. Ocupamos o 88° lugar, em uma lista de apenas 127 países. Se avaliarmos apenas o hemisfério sul nossa situação piora, pois estaríamos como penúltimo país em qualidade ensino, ganhando apenas do Suriname.
Os critérios que foram avaliados em tal pesquisa mundial estão fundamentados no índice que mede o desempenho das nações  de acordo com as metas de qualidade para 2015 estabelecidas na conferencia mundial de educação em Dacar, em 2000.
Muitos países surpreenderam as expectativas na avaliação. Podemos citar a presença do Cazaquistão dentre os cinco primeiros colocados. Estando a frente de muitos países da Europa. Também nos surpreende que o Brasil, pais que foi considerado como um dos maiores investidores em educação, tendo ate destaque em seu projeto contra o analfabetismo, tenha alcançado apenas a  mesma colocação  anterior.
No relatório de monitoramento Global da ONU foi descrito a situação de cada pais em relação as suas metas. Os elogios sobre o projeto contra o analfabetismo existem, mas ainda temos também 14milhões de habitantes sem ler e escrever.
A UNESCO afirma que a presença de conflitos armados em um país é capaz de retirar ate 28 milhões de alunos da escola, e que cerca de 21 países disponibilizam mais recursos para a área militar do que para a reestruturação da educação primária.